quinta-feira, 25 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Paradoxo

(Queiroz Filho)

Se esta ociosa vida inda perdura
Em perdurar a sina que eu carrego,
Na vista a sepultar a noite escura,
Como um vadio triste, vil e cego

Resignado ao claustro da amargura,
De todo o sonho vão, me desapego,
Pois se nem no amor eu vi ventura,
Que mais há a fazer? A vida entrego!...

Adeus, almos irmãos, adeus, ó, Musa,
Chorai, ó, doce Mãe, o filho vosso,
Que a aurora do pesar se fez intrusa

Ao sonho de amor que era só nosso,
E revelou-me a tal verdade intrusa:
- A Morte é negar o que não posso!...

blog: http://opusculodeumvencido.blogspot.com.br/

quarta-feira, 17 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pi2 – Politicamente Incorreto Ao Quadrado - Terceira Edição

PI2 - Politicamente Incorreto Ao Quadrado
Criação e Edição: Luiz Carlos Barata Cichetto
Nº 3 - 1º de Abril de 2013

Joanna Franko
Barata Cichetto
Eliezer Soares de Souza
Emanuel R. Marques
Isaac Soares de Souza
Genecy Souza
Toni Le Fou
Eduardo Amaro
Delcidério do Carmo
Ivan Silva
Joana D'Arc
Diego El Khouri
Karoline Ferreira
Cledson Bauhaus
Cayman Moreira
Arquíloco de Paros



Link Download Direto: (http://issuu.com/barata.cichetto/docs/pi2_03_revista#download)
ou http://www.4shared.com/get/-vvnL7Ff/pi2_03_Revista.html

sexta-feira, 12 de abril de 2013

12 de Abril

(Por Ivan Silva)

E a pequena perguntou: o que é saudade?
Com um olhar de quem sabe o que quer.
Respirei fundo...
Sabe, minha inocência, sei lá.
Saudade é um trem muito estranho,
muito estranho mesmo, tanto que quanto mais se fala sobre ela mais a gente vai se sufocando. Saudade é estar sozinho consigo mesmo, aquecido pelo que sobrevive as quatro estações. Nenhuma verdade absoluta. Entendeu?
Boa noite, beijo na testa.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

DELÍRIO VORAZ

(Por Ivan Silva)

"De vinho, de poesia ou de virtude"
ao brotar que acolhe o bucolismo
lágrimas solitárias da madrugada,
fantasmas mil, sem rumo nem direção

Olhos doentes a curiar pela janela.
Pouca luz prestes a se extinguir
Iluminando o fim dos dias na memória
que vomita, mija, sangra e agoniza.

"De vinho, de poesia ou de virtude"
Em que se foram já todas as companhias
Esse silêncio insistente é minha tosse

Minha companheira mais amarga, fatal,
que vira e mexe se oculta em outra dose
A qual surte efeito de imediato!